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Novo auxílio emergencial começa a ser pago na próxima semana

Publicada às 12h08. Atualizada ás 12h48.

Saque do auxílio emergencial
Saque do auxílio emergencial |  Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Novo auxílio vai começar a ser pago no dia 6 de abril. Foto: Arquivo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Cidadania, João Roma, e os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e da Dataprev, Gustavo Canuto, concederam entrevista coletiva sobre o pagamento do novo auxílio emergencial, nesta quarta-feira (31). Na ação, foi informada a data para início do pagamento: 6 de abril.

No último dia 26, foi publicado decreto que regulamenta o pagamento do auxílio emergencial 2021, instituído no último dia 18 de março por meio de Medida Provisória.

O apoio financeiro será pago a trabalhadores informais de baixa renda e aqueles inscritos em programas sociais como o Bolsa Família, caso o novo benefício seja mais vantajoso.

Segundo o Ministro da Cidadania, João Roma, o Governo Federal disponibilizará quatro parcelas do auxílio emergencial, no valor de R$ 250, com exceção de mulheres chefes de família, que receberão R$ 375, e as famílias unipessoais, ou seja, composta por apenas uma pessoa, que receberão R$ 150.

"O auxílio é uma ferramenta para minimizar o sofrimento e fazer com que nosso povo consiga superar a pandemia", declarou o ministro.

Mais de 40 milhões de famílias vão receber o auxílio e o pagamento será feito em depósitos nas contas digitais para evitar aglomerações nos bancos. Apenas depois de uma semana que estará disponível o saque do valor.

Não haverá necessidade de abrir novas contas e será possível realizar pagamento de contas por meio digital.

Lockdown

De acordo com o presidente, Jair Messias Bolsonaro, a população deve voltar a trabalhar, pois o auxílio é só um alento para as pessoas em situação de vulnerabilidade.

"O auxílio é um alento. É pouco, reconheço, mas é o que a nação pode dispensar para a população. Só temos um caminho: deixar o povo trabalhar. Os efeitos colaterais de combate à pandemia não podem ser mais danosos que o próprio vírus. A fome mata muito mais do que o vírus, temos que enfrentar a realidade! Temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. Não é ficando em casa que vamos solucionar nosso problema."

Jair Messias Bolsonaro

Bolsonaro também alertou para a questão da economia, pois, segundo o presidente, a volta do benefício é mais um endividamento da União, o que ocasiona o desequilíbrio da economia.

Em relação ao lockdown, Bolsonaro reforça que deve ser revisto por governadores e prefeitos, pois "nenhuma nação se sustenta com esse tipo de política".

"Temos que buscar medidas pra conter a pandemia, através das vacinas. Queremos atender a população com vacina, mas o Brasil tem que voltar a trabalhar", finalizou o presidente.

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